Existe algo que me enfurece nos e-mails, os pontos de exclamação e a palavra “como é óbvio”. São daquelas coisas que me tiram do sério.
Não sei se as pessoas sabem, mas o ponto de exclamação mal usado é uma enorme falta de educação, nomeadamente quando o colocamos a seguir ao nome da pessoa a quem se dirige o e-mail. Sempre o aprendi na escola primária (apesar de na altura não existir ainda o e-mail, mas pronto aplica-se) e foi daquelas coisas que não esqueci mais para a vida, por isso faz-me confusão ao ver os pseudo intelectuais que adoram escrever mails cheios de pompa e circunstância que mais parecem um requerimento em papel azul de vinte e cinco linhas. Que falta de chá para esta paneleirice toda, para esta necessidade de se mostrar letrado e culto quando na realidade não é assim que a pessoa mostra o que quer que seja. Tomemos como exemplo o José Gomes Ferreira da SIC que mostra toda a sua capacidade e inteligência pelo uso de linguagem simples e directa, enfim.
Depois vem a resposta do “como é óbvio …”, se fosse assim tão óbvio não existia a necessidade de que questionar de pedir explicação, de saber qual o novo procedimento para a situação, sim que o meu lindo director muda mais vezes de ideias do que eu viajo na maionese e olhem que eu sou uma das pessoas mais viajadas na maionese que conheço, por isso é difícil. Para ele tão depressa é branco como a seguir é negro, mas o melhor é ficar cinza não vá o diabo tecê-las.
O que me alegra é que isto mais dia menos dia está para acabar e que se o Mundo for justo, tal como aconteceu com o administrador também o meu querido director, que mais não faz do que contribuir para o declínio da empresa, vá também com os porcos …
É certo que 100% dos funcionários da empresa correm esse risco, pois quando acontecem estas fusões existem funções que desaparecem ou porque já existem na outra empresa e a pessoa deixa de ser necessária ou porque a empresa pode ser deslocada para o outro país. Mas no caso do administrador e do meu director é diferente … é incompetência da grossa.
Gila
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