É só uma sugestão, tá?

Ele há coisas que me são difíceis de compreender.

Há já alguns anos que participo na Mamamaratona e todos os anos verifico algumas lacunas na organização, pois ele é o método na forma de inscrição que é antiquado e moroso, a forma como é realizada a partida e outros aspectos que tendo já participado em outros eventos verifico que este peca.

Nesse sentido, e porque acho que as sugestões são sempre uma mais valia para evoluirmos, achei por bem enviar um e-mail à organização no sentido de fazer algumas sugestões para os próximos anos, pois sou apologista que devemos andar para a frente e modernizarmo-nos e se podemos mudar para fazer melhor então vamos lá.

As senhoras da associação, simpaticamente, mas com uma pontada de azedume, lá responderam ao meu e-mail onde sugeria que a inscrição deveria poder ser feita também via online e não apenas na sede da associação, uma vez que nem todos nos podemos deslocar aos sítios para o poder fazer e que hoje em dia o custo do transporte é algo importante a ter em conta, bem como o tempo que se perde em deslocações para uma simples inscrição. Lá explicaram que a inscrição é mais barata este ano o que suporta o custo de deslocação (ein? Que argumento é este) e que fechar às 19h dá perfeitamente para as pessoas saírem do trabalho e passarem por lá a inscrever (Pois deve ser, para um funcionário publico talvez). E que a inscrição não poderia ser online, porque existe o kit que tem que ser distribuído. Eu até acho que poderia ser levantado no dia, com um código qualquer, mas pronto, não querem fazer diferente não fazem. Eu até dei a ideia e ainda me voluntariei para ajudar na triagem das inscrições online, mas enfim.

No final ainda remataram com uma desculpa de coitados e pequenos, que são uma associação que faz o seu melhor e não uma empresa comercial de organização de eventos, logo que os erros são normais. Pois é, errar é humano em qualquer um de nós. Mas estas respostas a mim parecem-me um pouco sem nexo e por isso mesmo eu enviei um mail a sugerir, de forma a não ficarem sempre resguardados nesta história de “somos uma associação e não uma empresa de eventos”.

Uma pessoa toma uma atitude proactiva e pronto é igual a nada.

Poderia dizer, é o país que temos, mas lá está, recuso-me a pensar assim.

Gila