Estou de volta à estrada, aos poucos ou então ainda não definitivamente. No domingo comecei com toda a força e esperança e como é meu apanágio, armada em heroína para quem passou todo um verão parada sem dar corda aos sapatos. Resolvi delinear um trajecto 80% sempre a subir, feita bruta, como é obvio basicamente ia deitando o que tenho e o que não tenho cá para fora, esfalfei-me toda na subida, quase que morri, mas pronto, depois desforrei-me nos metros da fraca descida, trazia um speed que mais parecia uma gazela, é tão bom correr a descer, tão bom mesmo, pois neste caso até com o nível de forma lá pelas ruas da amargura sentimo-nos numa Jéssica Augusto, por vezes é bom viver na ilusão por um bocadinho.
Estou de volta à estrada, mais ou menos, pois ainda não senti a regularidade nas horas e na definição de trajectos e agora que vou passar a correr sozinha é mais difícil fazer esse plano, pois daqui a dias já está escuro assim do pé para a mão e uma pessoa não pode/deve andar por essa estrada fora sozinha e desprotegida. Objecto Cortante, não queres ponderar? Vais deixar-me assim sozinha e indefesa por essas estradas escuras?
Estou de volta aos treinos, não vou passar a ponte Vasco da Gama, já no dia 30, é uma certeza, mas conto viver uns bons largos anos e poder fazê-lo numa outra altura, quando me sentir assim para o preparado como aconteceu em Março, coisa que neste momento me parece tão longínqua. Tanto trabalho para lá chegar e agora começar tudo de novo, enfim…
Estou de volta à estrada!
Gila
PS: Uma coisa é certa, não andei nos treinos, mas o trabalhinho para o bronze rendeu, olhem-me para estas pernas bronziadinhas.

No comments:
Post a Comment